23 de nov. de 2008

Histórias da Vanda

FELIZ DIA DO PROFESSOR!


Todos os anos, no dia do Professor, fazemos uma atividade muito interessante em sala de aula: entrego uma folha em branco para cada aluno escrever meus defeitos e qualidades. É preciso muita coragem, pois criança não mente e fala o que sente. Porém, é gratificante e curioso observar como as crianças enxergam a pessoa do professor.

A classe fica em silêncio. Você fica no meio da sala e as crianças ali, te observando, escrevendo, às vezes rindo sarcasticamente, outras vezes escrevendo quinhentas vezes uma idéia que não quer calar...
Após recolher as folhas, digo que vou ler em casa . Depois, com calma, vou lendo aqueles relatos sinceros:

“ Minha professora às vezes é calma, às vezes é brava, mas eu gosto das aulas dela.” É...posso dizer que esse aluno percebeu que o professor é um ser humano e que os dias não são todos azuis...Mas é preciso tomar cuidado para que a variação de humor não atrapalhe a qualidade das aulas.

“ Gosto de ouvir minha professora contar histórias, porque eu fico imaginando tudo na minha cabeça.” Puxa, que comentário legal! Acho que mais algumas crianças também gostaram dessa parte. Vou ler mais livros para ter mais histórias para contar.

“ Aprendi a escrever historinhas com a tia. Ela falava que eu escrevia só duas linhas, agora eu escrevo mais de dez! “ Bom, às vezes é preciso ter cuidado com as palavras. Será que falei sem pensar? Mas valeu o toque. Acho que a quantidade de linhas de um texto não tem tanta importância assim, mas da próxima vez vou deixar isso mais claro.

“ Gostei de fazer pesquisa no quintal. Eu aprendi sobre os seres vivos.” Que gracinha! Esse aí vai ser cientista!

“ Não gosto quando a minha professora passa muito dever no quadro.” Será que nossos alunos estão ficando preguiçosos ou nossas aulas menos atrativas? Tenho que dosar melhor as atividades escritas para não haver cansaço.

“ Quando a gente não sabe o dever, a professora ensina até a gente aprender.Ela não desiste! “ Puxa, acho que esse comentário me deixou emocionada... Esse é o verdadeiro sentido da profissão de professor:não desistir de ensinar.

Ao final, porém, um comentário chamou-me a atenção:

“ Minha professora sempre chega sorrindo.” Acho que eu mesma nunca havia me dado conta disso. Essa atitude positiva despertou algo de bom nessa criança. Será que vou conseguir manter esse sorriso até a hora da saída? Creio que, com a ajuda de Deus, com um bom Planejamento e muita força de vontade, vou continuar tendo orgulho de ser professora!

21 de nov. de 2008

O que funciona na alfabetização?


O que se ensina quando se ensina a ler e escrever?

A plena inserção no mundo da escrita, envolve pelo menos três complexas dimensões que se articulam e que se complementam: uma dimensão lingüística (a conversão da oralidade em escrita); uma dimensão cognitiva (as atividades da mente em interação tanto com o sistema de escrita, no processo de aquisição do código, quanto com o texto em sua integridade, no processo de produção de significado e sentido); uma dimensão sociocultural (a adequação das atividades de leitura e escrita aos diferentes eventos e práticas em que essas atividades são exercidas).

A complexidade do processo gera divergências sobre o qual deve ser o objeto da alfabetização. Há os que consideram que o objeto é o processo lingüístico e cognitivo de aquisição da tecnologia da escrita, domínio dos sistemas alfabético e ortográfico de escrita, e das convenções que governam o uso desses sistemas. Há também os que consideram que, sendo a finalidade da leitura e da escrita a construção de significados e sentidos dos materiais escritos que circulam em práticas socioculturais, o objeto da aprendizagem da língua escrita é, desde o seu primeiro momento, a compreensão, na leitura, e a utilização, na escrita, de numerosos e variados gêneros e portadores de textos, vivenciados em diferentes contextos, visando a diferentes objetivos e diferentes destinatários. Finalmente, há os que, julgando incoveniente e mesmo impossível fragmentar um processo cujos componentes são inter-relacionados e interconectados, consideram que o objeto da alfabetização é a língua escrita em sua inteireza, envolvendo todas as dimensões e todos os seus componentes.

Naturalmente, as divergências quanto ao objeto da alfabetização - o que se ensina a ler e escrever - determinam as divergências quanto aos métodos de alfabetização - como se deve ensinar a ler e a escrever - e, conseqüentemente, divergências quanto aos resultados da alfabetização - o que funciona na alfabetização.

Fonte Magda Soares, Revista Pátio ago/out 2008

19 de nov. de 2008

Sonhos

Valeu Juliana, http://lindamenina.ju.zip.net, é muito bom sonhar, aliás educar é fazer sonhar,né?



Vamos aos nossos sonhos...


♦ Sonhar com uma escola pública de qualidade

é o que nós educadores mais fazemos...


♦ Sonhar com salários dignos, com melhores

condições de trabalhos, não custa nada,

então vamos sonhar...


♦ E, que as bibliotecas públicas e escolares se

encham de excelentes publicações!

Nossa!!! como sonhamos por isso...


É por isso que as nossas escolhidas pra dar

continuidade à brincadeira são as blogueiras


♥ Raquel do Leitura e Magia

http://leituraemagia.blogspot.com


♥ Leonor Cordeiro do blog Na dança das palavras

http://leonorcordeiro.blogspot.com


♥ E a Roseli Venancio do Bibliotequices e afins

http://bibliotequiceseafins.blogspot.com


7 de nov. de 2008

Homenageando Cecília


Os poemas infantis que se fundamentam na repetição e no jogo de palavras, muito bom para trabalharmos com os pequenos. Lenira escolheu o do mosquito.

O mosquito escreve

O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo,
faz um S.

O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q,
faz um U e faz um I.

Esse mosquito esquisito
cruza as patas, faz um T.
E aí,
se arredonda e faz outro O,
mais bonito.


Oh!
já não é analfabeto,
esse inseto,
pois sabe ler e escrever o seu nome.

Mas depois vai procurar
alguém que possa picar,
pois escrever cansa,
não é criança?

E ele está com muita fome.


A Vanda também escolheu um poema infantil, que traduz o caráter lúdico que a educadora Cecília Meireles tão bem conheceu.

Colar de Carolina

Com seu colar de coral,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.

O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.

E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
pôe coroas de coral

nas colunas da colina.


Claudiane e Deolinda são fascinadas pelos poemas de Cecília e contagiam seus alunos com suas leituras. Escolheram um dos preferido de seus alunos.

O cavalinho branco

À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:

mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.

O cavalo sacode a crina
loura e comprida

e nas verdes ervas atira
sua branca vida.

Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos

a alegria de sentir livres
seus movimentos.

Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!

Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!

( Cecília Meireles. Ou isto ou aquilo.)


Obrigado Leonor Cordeiro. Adoramos participar.




4 de nov. de 2008

Continuam as produções


Coisas de Ana Maria

Coisa gostosa:
tomar banho de piscina.

Coisa chata:
ficar sentada.

Coisa boa:
ficar deitada.

Coisa de sempre:
ir para o PETI.

Ana Maria


3 de nov. de 2008

Mais produções dos alunos


Coisas de Thainá

Coisa gostosa:
abacaxi.

Coisa chata:
lavar vasilha.

Coisa boa:
tomar banho de piscina.

Coisa de sempre:
comida.

Thainá Miranda de Araújo



Coisas de Wúdson



Coisa gostosa:
comida.

Coisa chata:
ficar sem jogar futebol.

Coisa boa:
brincar.

Coisa de sempre:
tomar banho.


Wúdson Vieira da Cruz

2 de nov. de 2008

Um pouco de atividades


Aqui vai algumas atividades realizadas pelos alunos da 1ª série no dia da Aula na Feira. Como já havia sido falado os alunos realizaram várias atividades, dentre elas, como já é habitual, a confecção de livrinhos com muita arte e escrita.