19 de jan. de 2009

Sugestões para o trabalho com o Nome dos alunos.

Análise do Sistema de escrita e
do cárater comunicativo da escrita


Ao planejar atividades com o nome próprio deve-se fazê-lo a partir de uma abordagem que favoreça não só a análise do sistema de escrita, mas também a compreensão do cárater comunicativo da escrita.

Deve-se ainda ter em mente que o processo de alfabetização é complexo e depende de inúmeras varáveis e que, para que que o aluno aprenda a ler e escrever é preciso ter contato intenso com o universo da escrita.

O próprio nome constitui a peça-chave para entender a maneira pela qual funciona o sistema de escrita.

Nas atividades de sondagem o professor alfabetizador terá pistas para identificar as hipóteses linguísticas de seus alunos (do pré-silábico ao silábico alfabético) também chamados de níveis evolutivos, para avaliar as características da classe e, partindo dessa análise levantar os objetivos para o planejamento de seu trabalho pedagógico.


O planejamento das atividades poderá contemplar uma abordagem que favoreça os alunos a aprender por exemplo, a:

• diferenciar escrita de desenho;

• diferenciar letras de outros sinais gráficos;

• reconhecer o desenho das letras do alfabeto;

• nomear as letras do alfabeto;

• saber que o alfabeto é formado de vogais e consoantes;

• conhecer as letras do próprio nome;

• conhecer a quantidade de letras que compõem o próprio nome;

• reconhecer que as letras podem ser reunidas e combinadas em sílabas e começar a utilizar essa informação para refletir sobre o sistema de escrita;

• reconhecer que a quantidade de letras pode alterar o nome escrito;

• reconhecer que a ordem das letras pode alterar o nome escrito;

• reconhecer que algumas letras ("a" e "o"), por exemplo, servem para indicar o gênero ao qual o nome pode pertencer (masculino e feminino);

• saber que os nomes próprios compõem uma classe de palavras;

• saber que se usa letra maiúscula para se distinguir os nomes próprios de outras palavras.

Isso quer dizer que é trabalho para o ano inteiro. As atividades geralmente começam com uma escrita espontânea do nome próprio, "do jeito do aluno" e se amplia para o nome das coisas, o nome dos pais, o nome da rua, o nome do bairro, o nome da escola, do professor e dos colegas da turma... nesse caso a ordem como o conteúdo será trabalhado dependerá do planejamento de cada professor.


(Este é um apanhado de vários artigos sobre o trabalho com o nome próprio.)

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