O Caderno de Registros, já mencionado aqui em algumas postagens, é um trabalho de produção da escrita. É uma espécie de diário de bordo, onde os alunos registram momentos importantes da vida escolar e familiar.
Os registros vão sendo feitos sempre que os alunos acham oportuno ou sentem necessidade de escrever sobre algo que eles vivenciaram, como um projeto desenvolvido, um fim de semana divertido, ou uma festa que pra eles foi significativa.
A princípio, o objetivo do trabalho era somente desenvolver nos alunos o hábito da escrita. Não havia preocupação com a correção por acreditar que dessa forma se tornaria mais uma atividade de produção por produção. Sempre pensamos nesse caderno como "diário" dos acontecimentos escolares.
A ressalva aqui é para a relação dos alunos com esse pequeno caderno. Primeiro vale destacar que o hábito de escrever vem se desenvolvendo de forma significativa, os alunos estão gostando de escrever. Nos primeiros dias eles não demonstraram muita disposição, escreviam poucas linhas e só se preocupavam em saber se estava bom. Sem querer, em alguns momentos você acaba tratando essa escrita como se fossem aquelas em que os alunos escrevem para ser corrigido e avaliado, sendo que, na verdade a leitura desses registros pelo professor só deverá ser feita com a permissão dos alunos, isto é, se o aluno sentir necessidade de divulgar o que escreveu.
Mas voltando à relação que vem se estabelecendo entre os alunos e o caderninho, o segundo ponto a destacar é a maneira como eles se auto avaliam quando leem os primeiros registros. Foi muita surpresa a reação de alguns quando perceberam que da forma como escreveram não é possível o entendimento ou diante de algumas irregularidades ortográficas. Como todos gostam de ler em voz alta sempre que registram, demos a ideia de trocarem entre si os cadernos pra ver se um entende a escrita do outro, foi outro momento de avaliação e eles demonstraram muita maturidade para analisar a escrita do colega. Aproveitamos essas horas para trabalhar as dificuldades que cada um vem encontrando e propomos a reescrita de um ou outro registro. Dessa forma vamos percebendo o quanto a competência na língua oral é um recurso importante na aprendizagem da escrita.
"SEM A CURIOSIDADE QUE ME MOVE, QUE ME INQUIETA, QUE ME INSERE NA BUSCA, NÃO APRENDO NEM ENSINO." (Paulo Freire)
15 de jul. de 2009
Considerações sobre o Caderno de Registros
5 de jul. de 2009
Clima de Festa
Aproveitamos o clima de festa para agradecer a parceria dos seguidores deste blog e, nos desculparmos com os parceiros que nos prestigiam com selinhos significativos que às vezes ficam sem as merecidas postagens por total falta de tempo. Mais que tudo, o bacana é perceber o quanto um blog se torna um espaço de aprendizagem onde abrimos as portas às amizades e viagens para outros espaços surpreendentes e de qualidade ímpar. Mantemos aqui links com blogs incríveis de várias partes do nosso país e também de Portugal e é assim que pretendemos caminhar, cada vez mais tecendo redes de aprendizagem e afeto.
É muito engraçado lembrar do nosso medo nas primeiras postagens quando iniciávamos o contato com toda essa tecnologia. Tudo começou na Escola Estadual Brasil. De lá até aqui avançamos muito. Um ano dividindo opiniões! Motivos para comemorar realmente não faltam, os amigos, as conquistas, as aprendizagens, essa terapia de renovação de saberes, opiniões e perspectivas. O retorno recebido em cada postagem nos instiga e desafia a continuar confiantes nessa transformação do cotidiano em palavras que eternizam os momentos vividos. O melhor presente para um blogueiro é começar a nova etapa com comentários, sugestões de conteúdo, críticas, elogios, carinho.Ousamos até uma mudança na roupagem do blog para comemorarmos juntos esse momento.

Um ano de muita interação

Este mês é de muita comemoração para a equipe blogueira do Alfabetização em Foco. No dia 9 de julho estaremos completando um ano de postagens e muita interação por aqui. Nos sentimos um tanto orgulhosas por podermos comemorar este momento partilhando com todos os amigos que passam para ler, conhecer, visitar e, enriquecer ainda mais está página deixando seus comentários. São preciosos os amigos que fizemos nessa rede ao longo desse ano. Daqui até o dia 9 estaremos dividindo com vocês essa nossa alegria.

24 de jun. de 2009
Resenha
Na última postagem citamos a resenha como mais um gênero textual explorado coletivamente nas produções com os alunos. Aproveitamos o momento para apresentar a resenha do livro "A Vassoura Encantada. Os alunos leram, gostaram muito e por esse motivo o escolheram para escrever a resenha.
O livro faz parte do acervo da biblioteca da Casa do Professor Semec/Baixo Guandu. A visita à biblioteca foi um dos momentos do do Pró Letramento, fascículo 4 "Organização e Uso da Biblioteca Escolar e das Salas de Leitura".
Uma vassoura do outro mundo
Uma vassoura que faz de tudo e ainda por cima toca piano? A bruxa não quis saber da vassoura achando que ela não servia para mais nada. Mas a vassoura ainda tinha forças para fazer muitas coisas boas, desde que a tratassem bem. Não era preciso ninguém mandar, ela até cortava lenhas. Muitos não a entendiam e achavam que aquilo era coisa do demônio, por isso quiseram maltratá-la. Aí ela mostrou que tinha forças até para se defender.
Sobre o autor - Chris Van Allsburg é escritor e ilustrador de livros infantis nos Estados Unidos. É autor do livro Jumanji que virou filme.
Indicação dos alunos da Escola Unidocente Km 20 do Mutum.

13 de jun. de 2009
Produção coletiva

Aproveitando o gancho da narrativa produzida após leitura do livro O Grande Rabanete, entre análises e conversas, os alunos sugeriram a produção de um poema. Ótima oportunidade para o primeiro ciclo experienciar a escrita de mais um tipo de texto e vivenciar os diferentes gêneros.
A conversa girou em torno dos sentimentos e sensações que a leitura do livro despertou em cada um. Fizemos uma lista de palavras: amor - união - força - coração
E listamos ainda outras palavras significativas como, cenoura - meninas - menino - grande - gigantesca - arrancar - semente - fazer...
Levamos três dias pra deixar o poema no ponto que está. A turma toda aprovou e gostou muito da escrita finalizada mesmo assim ainda estamos trabalhando pra ver se outras modificações podem ser feitas e também para nos acostumarmos com a leitura, buscando a entonação de acordo com o gosto de todos.
Tivemos que parar várias vezes e ler diversos poemas, dentre eles o livro "Verdes Versos", de Dionísio Jacob; "Cada sapo com seu papo - Cada princesa com sua sutileza", ficarei devendo o nome do(a) autor(a)e também um livro de poesias que os alunos gostam muito de ler que foi produzido pelos alunos da Apae da nossa cidade.
Assim nasce um poema
"A Cenoura Gigantesca".
Uma semente
que se tornou
cenoura
grande
gigantesca
Não teve pra loura
nem pra morena
fizeram força
não arrancaram
Puxa que puxa
e... nada
O segredo?
estava no coração
não bastava força
só união.
(Produção coletiva dos alunos da 1ª, 3ª e 4ª séries da EEUEF KM 20 do Mutum.)


Ainda pegando o gancho do livro, aproveitei para trabalhar com os alunos do segundo ciclo o gênero resenhas. Apresentei algumas resenhas de livros infantis publicadas na revista Nova escola. Os alunos leram, comentaram, pesquisaram outras fontes e num outro momento começarão a preparar suas próprias resenhas. Cada um já escolheu um livro para produzir sua resenha.

5 de jun. de 2009
A construção do texto coletivo em sala de aula
Sabemos que mesmo antes da criança dominar a mecânica da escrita já pode ir se familiarizando com a estrutura de um texto escrito e assim, sendo introduzida à cultura de letramento. É fato que, quando nossos alunos chegam à escola, já têm uma competência comunicativa bem desenvolvida, uma vez que já são capazes de se comunicar bem, no âmbito da família, em conversas com amigos, colegas, professores, etc.
Podemos assim entender por que esses alunos quando começam a ter contato com a língua escrita, ao aprenderem a ler e escrever, vão-se valer dos conhecimentos da oralidade que já detém, para construírem suas produções escritas. Torna-se crucial entender as relações que se estabelecem entre os modos de falar e de escrever, bem como contextualizá-los no ambiente de sala de aula, mostrando os processos interacionais que ocorrem nesse ambiente, em eventos que aí se estruturam.
Fonte: Pró Letramento Alfabetização e Linguagem - Fascículo 7 - Modos de Falar/Modos de Escrever
É nesse contexto que tecemos diversas reflexões, leituras e atividades que contribuem para novas perspectivas do trabalho docente.
Um exemplo de atividade de escrita coletiva é a Produção oral com destino escrito . Trata-se de uma atividade de produção coletiva em que os alunos vão falando e o professor vai escrevendo. A proposta sugere a produção de um texto baseado em outro texto que seja do conhecimento dos alunos. Exemplo: leituras realizadas com frequência em sala de aula, que pode ser literatura infantil, texto informativo, gibi.
As professoras desse blog realizaram algumas este ano. Uma delas foi baseada no livro da Tatiana Belinky "O Grande Rabanete". O livro é um dos mais queridos pelos alunos da profª Lenira e, foi também o escolhido pelo grupo para ser apresentado na festa das mães. Eles contaram e dramatizaram a história para ilustrar o valor da união, contando com a ajuda das mães para arrancar o grande rabanete.
Por isso, essa foi a história que eles escolheram para reescrever. O título mais votado foi "A Cenoura Gigantesca" e os personagens foram eles mesmos. Na reescrita Pedrinho planta cenoura no canteiro da escola e aí começa a saga da cenoura gigantesca que só é arrancada depois que todos se unem, inclusive a irmãzinha dele que passava ali por perto na hora e é com a grande ajuda dela que conseguem arrancar a cenoura. Depois todos se reunem para comer a merenda feita com a gigantesca cenoura e sobra até para os cachorrinhos que rondam a escola.
O texto ficou bastante longo, mas como o trabalho foi realizado numa sala multisseriada com foco no 2º ano, a professora foi a escriba para o quadro e a aluna da 5º ano para o documento de registro da sala de aula. Coube à professora as estratégias para mostrar aos alunos que existem diferenças, culturalmente definidas, entre os modos de falar e os modos de escrever.

1 de jun. de 2009
Pelo Meio Ambiente
AMIGA CASTANHEIRA
Em frente
a escola
uma castanheira
agarradinha no chão
dando sombra
com toda gratidão
parece ter
grande coração
Companheira!
tomara que dure
a vida inteira
e continue sendo palco
de muitas brincadeiras.
Esse poema já foi publicado aqui no blog, mas vale a pena publicar de novo. Foi uma produção coletiva que os alunos da escola fizeram em 2006 ou 2007 em homenagem a essa bela árvore plantada em frente a escola. Chegou a ser publicado no jornal Gazetinha/ES.

23 de mai. de 2009
Ainda tomaremos um café
Um professor, diante de sua classe de filosofia, sem dizer uma só palavra,
pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golf.
Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e, imediatamente, todos disseram que sim.
O professor então, pegou uma caixa de bolas de gude e a esvaziou dentro do pote.
As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golf.
Voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir de seus alunos que sim.
Em seguida, pegou uma caixa de areia e a esvaziou dentro do pote.
A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele e perguntou novamente
aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio.
O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia.
Então o professor falou:
'Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas.
As bolas de golf são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos. São com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade.
As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa bonita, o carro novo, etc.
A areia representa todos as pequenas coisas. Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golf e para as de gude.
O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastarmos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes.
Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a sua felicidade.
Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos,
dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam nele, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito...
Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golf em primeiro lugar.
O resto é apenas areia.'
Um aluno levantou e perguntou o que representava o café.
Bom que me fizestes esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar
que não importa quão ocupada esteja nossa vida, sempre haverá lugar para tomar um café com um grande amigo.
Vale a pena refletir...
( Procure encenar o texto acima junto com os pais no dia da reunião de pais, para que reflitam o quanto é importante ter tempo com seus filhos, para isso faça algumas adaptações no texto)
Fonte: Blog Aprendizagem em ação, da Débora Melissa.

13 de mai. de 2009
Como “corrigir” os textos das crianças?
Um dos referenciais teóricos que está nos ajudando: Produção de texto: escrever de verdade, reportagem da Revista Nova Escola, na edição de jan/fev de 2009, também disponível aqui (primeira de uma série de matérias publicadas ao longo do ano).
Interessante, e urgente, abordagem sobre a função social da leitura e da escrita.
Produzir textos é um processo que envolve diferentes etapas: planejar, escrever, revisar e re-escrever. Esses comportamentos escritores são os conteúdos fundamentais da produção escrita.
Quer dizer, para que esses comportamentos escritores se efetivem, temos que exercitar a escrita de verdade e não apenas aquela para cumprir uma tarefa escolar.
Temos, também, que desenvolver os comportamentos leitores: ler os textos que circulam socialmente, ler o que escrevemos, para qualificar.
Essas práticas permeiam as aulas no ensino médio… mas com as crianças de seis, sete anos? o que fazer? como fazer?
“Em qualquer série, como na vida, produzir um texto é resolver um problema”, ensina Telma Ferraz Leal.
Ao ler essa postagem no blog da Profe Suely (Ufa! Bloguei) imediatamente nos pegamos revendo as formas de ensinar, mas revendo sobretudo o que podemos melhorar em nossa prática.
Tais indagações me levaram a refletir sobre o trabalho de produção escrita que estou realizando com meus alunos de 3ª e 4ª séries, o Caderno de Registros. O objetivo do trabalho é principalmente despertar o gosto pela escrita. Para tanto os alunos são levados a registrar em um caderninho previamente preparado momentos motivadores da sala de aula como, projetos ou situações que fogem da rotina. O que já foi possível perceber é que quanto mais motivador o momento, mais motivados eles estarão na hora de registrar. Sem um bom motivo, dificilmente eles registram com prazer, aí a atividade se torna totalmente mecânica. Um bom exemplo foi a semana dedicada às mães, os alunos estiveram envolvidos em todos os momentos, ajudando desde a tomada de decisões até o momento final que, culminou com a contação e dramatização da história "O Grande Rabanete" da Tatiana Belink, e entrega das lembranças. Na hora de registrar todos os acontecimentos e ler os registros estavam todos super motivados.
Nesse momento, estou procurando focar mais em despertar o gosto pela escrita, ainda não estou me voltando muito para correção das produções, mesmo quando chamo a atenção para as regras apreendidas, dou um toque nas questões de repetição de palavras, ou dou dicas para tornar o texto mais coerente e coeso, não deixo que tudo isto se torne mais importante do que o registro em si.
"(...) o ato de ensinar exige certos cuidados sem os quais não se atinge o objetivo maior do ensino, que é a aprendizagem." ( Profa. Dra. Silvia Pereira. Leia o artigo As habilidades de ensino no blog Caldeirão de ideias do prof. Robson Freire).
E nessa luta permanece sempre a insatisfação e a dúvida: Poderei fazer melhor? Como?

3 de mai. de 2009
Dia da Mães
Navegando pela net encontramos muitas coisas legais para o planejamento de atividades sobre o dia das Mães. Encontramos muitos calendários. Escolhemos esse aí para trabalharmos com nossos alunos.
Encontramos no blog AMIGAS DA EDUCAÇÃO. Além de calendários, há uma infinidade de postagens sobre o tema.
No blogs Bloguinfo, da Sintian,Criando e copiando sempre, da Célia Regina e Pescar idéias,da Tânia, também têm várias atividades interessantes.
Quase todos os blogs que dispomos nos links aqui no Alfabetização em Foco, estão com dicas ou atividades para imprimir ou fazer dowload. Vale a pena pesquisar.
Lindo este poema do Mário Quintana. Bom para incluí-lo no recital ou no varal de poesias.
Mãe
São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!"
Mario Quintana

24 de abr. de 2009
Sistemas de escrita IV
Quando paramos para ouvir nossos alunos sobre a importância de aprender a ler e escrever temos que nos preparar para todo tipo de resposta. Com a minha turminha, na roda de conversa, o mais interessante foi o comportamento sério que eles adotaram para falar de um assunto tão sério. As respostas variaram entre "pra gente ficar mais inteligente", "pra gente poder ler os livros", pra gente poder trabalhar num bom emprego" e, como se trata de zona rural, Pedrinho, o único menino da sala, bateu na mesma tecla o tempo inteiro, pra ele "a gente precisa saber ler e ecrever pra quando for vender os bois os outros não passar a perna na gente e dá menos dinheiro" e, também " pra gente saber dar e receber troco". Tem sido muito interessante as reflexões tecidas sobre a escrita.
Um pouco mais dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.![]()
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23 de abr. de 2009
Sistemas de Escrita III
Brincando de escrever como os povos sumérios
Colocando a mão na massa.
Após assistir ao DVD, ou relatar a história do povo sumério, ampliar a reflexão sobre a construção dos sistemas de escrita. Explicar que podemos dizer que o povo sumério, que viveu na região chamada Mesopotâmia, foi o inventor da escrita. Ao assistir o filme os alunos perceberão que eles não escreviam e liam como nós fazemos hoje. Seus cadernos e livros eram a argila e o lápis usado era uma espécie de estilete feito de galho de uma planta. O povo sumério necessitava da escrita. Eles aprenderam a plantar e, por isso, após a colheita, eles precisavam saber quanto trigo guardaram para ser distribuído entre o povo. O que fazer para não esquecer? Eles ascreviam em argila úmida.
Os alunos experimentaram as dificuldades de registrar a escrita utilizando o estilete e a tabuinha (feita com massa de modelar).
As imagens trabalhadas nesse projeto foram para o mural e nos cadernos dos alunos com os registros de seus significados.
Os próximos passos serão: - inventar símbolos para escrever seus nomes e outras palavras; - Leitura de textos enigmáticos; - Leitura de símbolos que circulam socialmente(escrita pictográfica e ideográfica).

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